Vivemos em um País sem vulcões, terremotos, furacões, tufões. Uma Pátria com temperatura entre Norte e Sul para produção durante o ano inteiro. Além do clima favorável temos riquezas minerais. Em comparação com outros Estados onde estão ausentes estes fenômenos privilegiados, notamos, apesar de tudo, o nosso atraso na produção agrícola e industrial; na saúde, na educação, na mobilidade, na habitação, na higiene, na segurança, no lazer, etc.
Temos as prisões inadequadas, ausentes os critérios para reeducação e falam em prender mais, quando existe mais de uma centena de milhares de mandados de prisão sem cumprir e os presos são amontoados humanos.
Os recursos escorrem pelos mensalões, mensalinhos, petrolão, com a corrupção simples e legalizada, penduricalhos nos salários já avantajados, superfaturamentos, desvios, uma federação inchada, nos três níveis: União, Estado e Municípios, na administração direta e indireta com dezenas ou centena de milhares, parasitas, sem concurso público, ocupando espaço e recebendo verbas vindas dos contribuintes. Não bastasse o exposto, ainda entregamos parte da Petrobrás à Bolívia, construímos o porto de Cuba, realizamos obras na Venezuela e outros Países da África e América Central. Coincidentemente para países governados por ditadores em acordos com o demiurgo, na administração dele ou de seu poste. Enquanto isso continuamos com nossos rios poluídos, a previsão novamente de falta de água e de energia, com a falta de ferrovias, estradas de rodagem caóticas, metro insuficiente, assim como o atendimento à saúde e à educação.
Para desespero do povo esclarecido, a política em geral e partidária continua entregue aos velhos caciques, donos das agremiações. E estes seguem os mesmos caminhos pelos quais aprenderam, não governar, mas ganhar eleições. Destilam o ódio, são os enganadores políticos que mentem, mostram, parcialmente, em suas propagandas, os fatos, eliminando partes que não interessam, para iludir o eleitor. Usam palavras e gestos no mesmo sentido induzindo à violência e falam de PAZ. Demonstram eliminar dívidas dos inadimplentes quando trata-se de renegociação com os acréscimos. Quando apresentam anistia o fazem de maneira parcial, unilateral. Apresentam-se como combatentes da corrupção e aliam-se a um centrão com grande parte comprometida e que tornaram o país ingovernável, sem possibilidade de reformas, não havendo troca para seus interesses particulares. Têm um passado que não recomenda o futuro. Falam em social democracia, regime neoliberal e possuem membros do Fórum de São Paulo, adeptos de um socialismo radical. E ainda, há grupos que apóiam Cuba, Venezuela, Bolívia, Coréia do Norte e outros Estados governos ditatoriais, portanto sem liberdade, de onde a população está fugindo, inclusive para o Brasil dada a calamidade em que vivem. O que leva grupos a desejarem evidente desgraça para o povo brasileiro. Devem ser apenas obcecados pelo poder a fim de satisfazer a vaidade egoísta, alimentadora da soberba. Pouco importa a eles o sofrimento a que chegará o povo sem liberdade, oprimido por eles próprios. Acenam como uma ameaça de possível ditadura de direita quando eles querem a ditadura de esquerda e ainda que hipoteticamente comparada esta é a pior de todas. Falam em direitos humanos, mas são aliados a ditadores, criminosos, genocidas, como Fidel Castro, por exemplo.
Assim se apresentam candidatos e grupos pensando que ainda enganam o povo, hoje mais esclarecido. Para a mídia parece suficiente falar qualquer coisa sobre economia, dívida externa, interna, spread, balança comercial e cambial, reservas, que desenvolvimento gera emprego, é o óbvio, mesmo que não seja realizável e o candidato pronuncie como frases feitas e sem entender do que fala. Um finge o que fala e o outro finge que entende.
Apesar de tudo há esperança. O Brasil tem jeito. Os novos meios de comunicação social esclarecem a população para a renovação consciente. Esta “redescobrirá” o novo Brasil e a oportunidade está presente nas eleições de outubro.
Dircêo Torrecillas Ramos - e-mail