No dia 13/10/2018 em Jaguariúna, Ives Gandra, fez o Poema LXVII para a Academia Paulista de Letras Jurídicas, homenageando confrades e confreiras.
Poema para a Academia Paulista de Letras Jurídicas
I
Esta minha Academia
Com seus oitenta lugares
Faz do Direito a alegria
E o coloca em seus altares.
II
Quando o Direito enfraquece,
Pelo Poder pisoteado,
Sua voz torna-se prece,
Na defesa do bom lado.
III
Os caminhos do Direito
Mais os sonhos de Justiça
Para ser o mal desfeito
É parte de sua liça.
IV
Quais cavaleiros andantes
Seus oitenta lutadores,
Buscam as metas distantes
Da moral e seus valores.
V
Não temem os poderosos,
Pois acreditam no bem,
Por caminhos pedregosos,
Lutam por fins muito além.
VI
São astronautas do espaço
Do Direito para cima,
Pois o certo a cada passo,
Tem no justo sua rima.
VII
Os oitenta cavaleiros
Desta Cruzada moral
São eternos sinaleiros
No combate contra o mal.
VIII
Do Direito são seus mestres,
No Brasil bem conhecidos,
Nos cenários mais agrestes
Dão à vida seus sentidos.
IX
Minha linda Academia
Com seus oitenta ocupantes
Vivem constante porfia
Tanto agora, como dantes.
X
Quando ausente eu for um dia
Sei qu’um outro há de ocupar
Nesta minha Academia
O meu posto neste altar.
XI
Minha eterna Academia
Das Letras do Bom Direito
Na luta do dia a dia,
O justo torna perfeito.
XII
Minha Casa dos Paulistas
Que labutam nesta esteira,
No coração treze listras
Mantém de sua bandeira.
XIII
Minha bela Academia
Com seus oitenta juristas,
Em nossa democracia
São os heróis dos paulistas.